GUIAS NA UMBANDA: USO CONSCIENTE E RESPONSÁVEL
- Flavio Santana de paula
- 11 de nov. de 2024
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O uso de guias sem necessidade é um tema que precisa ser amplamente abordado e explicado para todos os médiuns e simpatizantes das religiões de matriz africana, especialmente a Umbanda. Percebo muitas pessoas usando guias apenas por acharem bonitas, sem entenderem o verdadeiro fundamento e, pior ainda, sem saberem a finalidade delas. Uma pergunta que sempre faço aos meus filhos de santo é: “Para quê? E por quê?” Se não souberem responder a essas duas perguntas, não há motivo para usar determinada guia, seja de proteção ou para trabalho espiritual.
Na Comunidade C.E.U., as guias têm sua utilidade e propósito específicos. Como exemplo, temos a guia de iniciação, que só é recebida pelo médium após passar pelo processo de iniciação no terreiro. Fora isso, o médium não usará outro tipo de guia, exceto uma de proteção — e vale lembrar que guia de proteção não deve ser usada durante a gira.
Algo que me entristece muito é o uso de guias com o propósito de “aparecer”, alimentando o ego. Usar várias guias não torna ninguém um médium mais forte ou “poderoso”; na verdade, quanto mais guias, mais entidades na trama espiritual e, consequentemente, maior responsabilidades para cuidar dessas entidades.
Então, reflita: você está realmente preparado para essa responsabilidade, ou apenas alimentando seu ego?
Esta é uma reflexão importante para médiuns, especialmente os novatos, e para simpatizantes da religião. Não se prendam ao egocentrismo; busquem o conhecimento e sejam inteligentes no caminho espiritual.
Texto: Flávio Santana
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